Lojas Renner contabilizam prejuízo de 82,9 milhões de reais no 3T

A empresa de varejo anunciou em comunicado aos investidores na quinta-feira, dia 05, que teve um prejuízo de 82,9 milhões de reais no terceiro trimestre de 2020. No mesmo período do ano passado houve lucro de 186,7 milhões de reais. Vale dizer que esses números estão relacionados aos problemas devido ao isolamento social relativo à pandemia de coronavírus.

As vendas nas lojas caíram 17,2 por cento contra um aumento de 8,3 percentuais no mesmo período de 2019. A margem bruta da operação de varejo sofreu queda de 6,6 percentuais, sendo que a receita líquida, de 1,65 bilhão caiu 14,5 por cento. O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado ficou negativo em 38,2 milhões de reais, sendo que em 2019 teve um saldo positivo de 354,8 milhões de reais.

No entanto o período teve um aumento de 200 por cento nas vendas digitais, mesmo com todas as lojas abertas, sendo que o fluxo de clientes aumentou 196 por cento, a metade deles via aplicativo. Houve um incremento de 252 percentuais de novos clientes. A venda digital realizou 16 mil pedidos nesse trimestre e os caixas de autoatendimento corresponderam a 12 por cento das vendas nas lojas. Houve a abertura de 5 novas lojas com 392 unidades no total até setembro. O plano de 520 lojas em operação até o ano de 2025 permanece em vigor, de acordo com Paula Picinini, diretora de relações com investidores da empresa.

O primeiro ponto de venda da A.J. Renner foi em 1922 em Porto Alegre, capital gaúcha, comercializando artigos têxteis. Já em 1940 começou a atuar como loja de departamentos e em 1965 foram divididas as diferentes empresas que formavam o grupo. Nascia assim a companhia Lojas Renner, hoje uma rede que cobre todo o país, além de lojas no Uruguai e Argentina.

Foto: cortesia Lojas Renner