Abrasce registra alta de vendas em shoppings de 24 por cento em maio

A Abrasce - Associação Brasileira de Shopping Centers - divulgou hoje (15) números mostrando que houve um crescimento médio de 24 por cento nas vendas em maio, comparando com o mesmo período do ano passado. Enquanto as vendas cresceram, o número de visitantes subiu 39,9 por cento em comparação com o mesmo mês de 2021. Esses dados foram obtidos por meio do ACVS - Abrasce - Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers. Este é o 14o crescimento mensal consecutivo, de acordo com o release de divulgação.

Esses números reforçam a percepção de recuperação do setor, que teve início ainda em 2021. Apenas nos cinco primeiros meses do ano, o comércio dos shoppings acumula uma alta de 39,7 por cento em relação ao mesmo período de 2021. 
 

Do ponto de vista regional, as localidades que mais se destacaram no quinto mês de 2022, com crescimento das vendas acima da média nacional foram: Sudeste (26,6 por cento) e o Nordeste (25,6 percentuais). Na região Centro-Oeste, a elevação ficou em 23,3 por cento, no Sul foi de 17,2 percentuais e no Norte de 11,7 por cento. 
 

Mesmo com um cenário macroeconômico, caracterizado por inflação em alta e queda no rendimento das famílias brasileiras, o ticket médio de vendas nas lojas dos shoppings ficou em 125,45 reais em maio. O valor é 17,9 por cento inferior ao do mesmo mês de 2021, mas é 35 por cento superior aos 92,92 reais registrados em maio de 2019 - período pré-pandemia.

Segundo a avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, os índices positivos são um termômetro importante que apontam para a continuidade do crescimento do setor em 2022 e uma progressiva recuperação quando comparado aos níveis pré-pandemia. 
 

“Os dados corroboram com nossa tese de que o aumento nas vendas nos shoppings será gradual e contínuo em 2022. As altas ocorrem à medida em que o nível de visitantes cresce (e nesse ponto temos que mencionar que esse aumento é reflexo da imunização da população), pois, o setor oferece aos frequentadores um ambiente seguro, em todos os sentidos, e uma experiência que vai além do simples ato de comprar. Ficamos na torcida por uma melhora nos indicadores macroeconômicos para podermos ter resultados ainda melhores", justifica no documento.