Ações da Amazon disparam na Bolsa com o auge da computação em nuvem para IA
São Francisco, Estados Unidos – As ações da Amazon dispararam quase 10 por cento na quinta-feira (30), depois que a gigante do comércio eletrônico anunciou lucros melhores do que o esperado, impulsionados pela crescente demanda por seus serviços de computação em nuvem para IA.
As vendas trimestrais aumentaram 13 por cento, alcançando 180,2 bilhões de dólares em toda a empresa, segundo informado. A receita líquida subiu para 21,2 bilhões de dólares, ante 15,3 bilhões no ano anterior.
Para animar os investidores, a companhia projetou vendas para o quarto trimestre entre 206 bilhões e 213 bilhões de dólares, o que representa um crescimento de 10 a 13 por cento.
Neste trimestre, a Amazon Web Services (AWS), líder mundial de serviços em nuvem — que sofreu uma importante interrupção global na semana passada — registrou uma receita de 33 bilhões de dólares, 20 por cento a mais que no ano anterior.
“A AWS está crescendo a um ritmo que não víamos desde 2022, antes do boom da IA generativa”, disse Andy Jassy, CEO (diretor executivo, na sigla em inglês).
Na quarta-feira, seus concorrentes em nuvem, Google e Microsoft, também publicaram um progresso considerado sólido neste setor em plena expansão, graças às necessidades da inteligência artificial (IA) por servidores e centros de dados.
Embora a empresa não tenha detalhado seu investimento específico em capacidades de IA, a Amazon informou que aumentou suas compras anuais de propriedades e equipamentos em 50,9 bilhões de dólares, o que representa um aumento significativo nos gastos.
A Amazon também indicou que adicionou 3,8 gigawatts de capacidade energética no último ano para apoiar a infraestrutura de IA — mais do que qualquer outro provedor de serviços em nuvem — e lançou um cluster de computação massivo com quase 500.000 chips personalizados para inteligência artificial.
A computação em IA demanda enormes quantidades de eletricidade, muito mais do que a computação tradicional, e pode exercer pressão sobre os recursos locais, especialmente no fornecimento de água necessário para resfriar a atividade dos centros de dados.
Na terça-feira, às vésperas dos resultados, a Amazon também sinalizou um plano de economia ao anunciar a eliminação de 14.000 postos em seus escritórios.
Uma primeira onda que poderia aumentar em janeiro até o desaparecimento de 30.000 postos, segundo a mídia americana, o que representa cerca de 10 por cento dos 350.000 funcionários em funções de suporte ou estratégicas.
O grupo — somando a importante mão de obra de seus armazéns em processo de robotização — emprega mais de 1,5 milhão de trabalhadores em todo o mundo e é o segundo maior empregador nos Estados Unidos.
Este artigo foi traduzido para português com o auxílio de uma ferramenta de IA.
A FashionUnited utiliza ferramentas de IA para acelerar a tradução de artigos (de notícias) e revisar as traduções, aprimorando o resultado final. Isso economiza o tempo de nossos jornalistas, que podem se dedicar à pesquisa e à redação de artigos originais. Os artigos traduzidos com o auxílio de IA são revisados e editados por um editor humano antes de serem publicados. Em caso de dúvidas ou comentários sobre este processo, entre em contato conosco pelo e-mail info@fashionunited.com