Amaro pede recuperação extrajudicial
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A Amaro, de moda e lifestyle, que também traz produtos de beleza e casa, entrou com um pedido de recuperação extrajudicial, com plano de recuperação já aprovado por seus credores, de acordo com nota do site Uol Economia. Segundo a coluna, a empresa por meio de um informe explicou que a recuperação busca preservar sua liquidez e adequar a estrutura de capital para estimular a operação e manter o bom relacionamento com fornecedores e parceiros.
A retailtech, que conta com dívida de 244,5 milhões de reais, dos quais 151,7 milhões são para instituições bancárias, contraiu dívidas a partir de 2021 quando contratou um banco de investimentos para captação de recursos. Paralelamente adquiriu empréstimos bancários para ganhar fôlego. No entanto os investimentos foram adiados para o ano seguinte, devido à crise no mercado de tecnologia e de investimentos.
Frente aos problemas a Amaro ainda tentou renegociação com os bancos e novos investimentos, sem sucesso. Apesar de ter realizado cortes de gastos, a queda das vendas de varejo combinadas com a entrada no mercado das empresas asiáticas (como a Shein e a Shopee), alta da inflação e reajuste de contrato de aluguéis, levou a empresa a este endividamento.
Amaro é uma retailtech que foi fundada em 2013, com sede em São Paulo, sendo que conta com mais de 500 colaboradores diretos. Comprometida com o futuro do planeta e em combater as mudanças climáticas, é a primeira empresa de consumo 100 por cento carbono negativo do país.