Amazon cortará 30.000 postos de trabalho
São Francisco, Estados Unidos – A Amazon iniciará na terça-feira (28) a demissão de 30.000 funcionários de seus escritórios em todo o mundo, informou a mídia americana na segunda-feira, concretizando a vontade expressa por seu diretor executivo (CEO, na sigla em inglês), Andy Jassy, de reduzir custos em plena corrida de investimentos em inteligência artificial.
A redução representará cerca de 10 por cento dos aproximadamente 350.000 funcionários dos escritórios da gigante americana de comércio on-line.
Mas, segundo a mídia local, não afetará seus centros de distribuição, que representam a maioria dos mais de 1,5 milhão de funcionários da Amazon.
As demissões se concentrarão em trabalhadores que desempenham funções de suporte ou estratégicas, como recursos humanos, publicidade e altos executivos, entre outros.
A Amazon, com sede em Seattle, não respondeu imediatamente ao pedido de comentários da AFP sobre o corte de empregos, relatado por veículos como The Wall Street Journal, The New York Times e outros que citaram fontes anônimas.
A mídia americana citou diferentes motivações por trás da onda de demissões, a mais importante desde as 27.000 do inverno de 2022-2023. Corrigir o rumo após as fortes contratações durante a pandemia de covid-19 é uma delas.
As primeiras cartas de demissão são esperadas a partir de terça-feira, segundo a imprensa americana, enquanto outras serão enviadas em janeiro, após o auge de atividade das festas de fim de ano.
No entanto, o número total de pessoas que perderão seus empregos na gigante do comércio on-line ainda não é definitivo, segundo uma fonte anônima citada pelo The New York Times.
Em junho, o diretor-geral Jassy disse explicitamente que o desenvolvimento da IA generativa iria, “nos próximos anos (...), reduzir (o) quadro de funcionários dos escritórios”.
“O aumento dos preços, um mercado de trabalho mais restrito e as incertezas da guerra comercial liderada pelo presidente Trump levaram os empresários a buscar maneiras de apertar os cintos sem prejudicar o crescimento”, analisa o The Wall Street Journal.
As questões sobre o futuro dos trabalhadores da empresa — a segunda maior empregadora nos Estados Unidos, com 1,2 milhão de funcionários no país — também surgem nos armazéns, onde a Amazon está acelerando a automação graças aos robôs e à IA.
Demissões importantes de funcionários de escritório também estão ocorrendo em outras gigantes de tecnologia americanas. A Microsoft anunciou em julho que ampliaria seu plano para 15.000 desligamentos previstos.
A Meta demitiu na quarta-feira cerca de 600 pessoas de sua divisão de IA, após uma importante campanha de contratação.
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