Apesar do recorde de faturamento no primeiro trimestre Abercrombie & Fitch reduz previsão de lucro

A varejista de roupas estadunidense Abercrombie & Fitch Co. conseguiu aumentar fortemente seu faturamento também no primeiro trimestre do ano fiscal de 2025/26, mas teve que aceitar uma queda nos lucros. Embora os números atuais, que a empresa apresentou na quarta-feira (28), tenham superado as expectativas, a diretoria reduziu suas previsões de resultados para o ano todo.

Hollister impulsiona o desenvolvimento do faturamento

No primeiro trimestre, que terminou em três de maio, o faturamento do grupo totalizou quase 1,1 bilhão de dólares (970 milhões de euros). Isso correspondeu a um aumento de oito por cento em comparação com o mesmo período do ano anterior. O novo recorde de faturamento foi devido a um aumento de 22 por cento, para 549 milhões e quatrocentos mil dólares, no departamento da Hollister (que pertence ao grupo e é inspirada na cultura surfista da Califórnia - nota da editora). O aumento foi suficiente para compensar uma queda de quatro por cento, para 547 milhões e novecentos mil dólares, no segmento Abercrombie.

Todas as regiões de mercado contribuíram para o forte crescimento do faturamento do grupo. Na América, as receitas aumentaram sete por cento, para 874 milhões e oitocentos mil dólares, na região EMEA, que inclui a Europa, o Oriente Médio e a África, aumentaram 12 por cento, para 185 milhões de dólares, e na região Ásia-Pacífico, cinco por cento, para 37 milhões e quinhentos mil dólares.

Diretoria corrige suas metas de resultados

Custos mais altos, no entanto, garantiram que o lucro não atingisse o nível do ano anterior. Assim, o resultado operacional caiu 22 por cento, para 101 milhões e quinhentos mil dólares. O lucro líquido atribuível aos acionistas caiu 29 por cento, para 80 milhões e quatrocentos mil dólares (71 milhões e cem mil euros), mas ficou acima das expectativas da empresa.

Com base no desenvolvimento mais recente e nas taxas alfandegárias e tributárias atuais, a diretoria atualizou suas previsões anuais. Agora, espera-se um aumento no faturamento de três a seis por cento para 2025/26, após uma expectativa anterior de crescimento de três a cinco por cento.

A previsão para a margem operacional, que antes era de 14 a 15 percentuais, foi reduzida para 12,5 a 13,5 por cento. Assim, o grupo agora espera apenas um lucro por ação de nove dólares e 50 centavos a dez dólares e 50 centavos, após uma previsão anterior de dez dólares e 40 centavos a 11 dólares e 40 centavos.

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