Etam: funcionários contra o fechamento de unidade que ameaça 55 postos de trabalho
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Cerca de 30 funcionárias de uma filial do grupo Etam, vindas do norte em um ônibus, protestaram na terça-feira em frente à sede da marca de lingerie em Clichy (Hauts-de-Seine) contra o fechamento de uma unidade, que ameaça 55 postos de trabalho.
Sob as janelas da sede do grupo Etam (Etam, Undiz, Maison 123, Livy, Ysé), as manifestantes exibiram faixas com dizeres relacionados ao setor têxtil: "Cortamos modelos, não efetivos", "Demitir-nos é ultrajante" ou ainda "Etam nos deixa sem roupa".
Usando roupas íntimas e trajes de banho orgulhosamente por cima de suas roupas, aproximadamente 30 funcionárias do "Tech Center", um escritório de projetos com sede em Marcq-en-Baroeul, nos arredores de Lille, vieram de ônibus para protestar contra o fechamento desta filial do grupo Etam, anunciado em 18 de março e que ameaça os 55 postos de trabalho.
"É todo um know-how francês que está sendo fechado", lamenta Claudine Coppens, modelista de 51 anos na unidade de inovação do norte.
Florence Manceau, modelista, chegou à Etam em 1996, deixou a empresa por um tempo, antes de ser chamada de volta em março de 2024 "para trabalhar no Tech Center". "Eles contrataram seis novas pessoas no ano passado, sendo que, no fim das contas, estão fazendo um plano de proteção do emprego. Não entendemos", disse ela à AFP, ressaltando também os "valores de recolocação (...) irrisórios".
"O grupo claramente tomou uma decisão difícil, mas necessária para o futuro de sua atividade", comentou, por sua vez, Marie Schott, diretora geral da marca Etam e presidente do Tech Center, garantindo compreender a "raiva" expressa e esperando "encontrar uma solução favorável que possa satisfazer a todos".
Questionada pela AFP, ela invoca um "endurecimento das condições de mercado" do vestuário e da lingerie com "a inflação e a queda do poder de compra das famílias, o que levou a um enfraquecimento global das vendas" do setor.
O escritório de projetos, aberto em 2017, fazia amostragem e modelagem, "uma atividade que representa apenas dois por cento dos produtos da Etam", explica Marie Schott, sendo o restante comprado em "produtos acabados".
"É a hecatombe, muitas empresas do setor têxtil estão falindo. As profissões estão mortas, é mais barato na Ásia", lamenta, desde a concentração em Clichy, Elsa Lehman, 28 anos, há três anos na Etam.
A data limite para a apresentação do plano de proteção do emprego está marcada para 19 de maio.
O grupo Etam tem cinco mil e setecentos funcionários no mundo, dos quais três mil novecentos e trinta na França, segundo Marie Schott.
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- Funcionárias da Etam protestam contra o fechamento de uma filial que ameaça 55 postos de trabalho.
- A empresa justifica o fechamento devido ao 'endurecimento das condições de mercado' e queda nas vendas.
- As funcionárias lamentam a perda de 'know-how francês' e valores de recolocação considerados 'irrisórios'.