Famílias de baixa renda aumentam consumo de calçados e roupas esportivas
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Um monitoramento contínuo do NPD Group – empresa de pesquisa de mercado criada em 1966 nos EUA, presente em 21 países e que no Brasil atua desde 2016 – apontou que os consumidores brasileiros com rendimentos familiares mensais de até 2.489 reais estão comprando mais calçados e roupas esportivas. Enquanto em 2016 representavam 42 por cento das vendas, em 2018 esse índice passou a 49 por cento.
Os brasileiros dessa faixa de renda representam 33 por cento entre os compradores de tênis (aumento de 11 percentuais em relação a 2016) e 16 por cento dos que adquirem roupas esportivas. Esses mesmos consumidores compram 57,3 por cento de peças em promoção. Os dados apontam que essas compras são realizadas para a prática de esportes.
Já consumidores abaixo desse patamar, que ganham entre 830 e 1244 reais mensais são responsáveis por 27,3 por cento desse tipo de compra, sendo que 8,1 por cento estão entre os que ganham até 830 reais.
O público com renda que varia de 2490 a 6,224 reais por mês representa 31 por cento dessas compras e os com rendimentos acima desse patamar, 12 por cento. Já clientes com renda que varia de 2490 a 4,149 reais mensais são responsáveis por 77,2 por cento das compras de itens em promoção.
Vale ressaltar que em 2018 o Brasil vendeu 13 bilhões de reais entre calçados e roupas esportivas, sendo que desse montante, 8,9 bilhões de reais foram decorrentes da venda de tênis e 3,98 bilhões de reais em roupas.
O endosso de celebridades e atletas seria uma das razões apontadas para o crescimento, além da prática esportiva e a moda de mesclar peças esportivas no figurino casual (athleisure). 17 por cento dos brasileiros que adquiriram um par de tênis explicam que no ato da compra foram influenciados por um ídolo. O número sobe para 44 por cento no quesito roupas.
Foto: Pexels