Hermès lucro líquido com queda de 5% no 1S afetado pela contribuição social
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O grupo de luxo Hermès anunciou na quarta-feira um lucro líquido com queda de 5% no primeiro semestre, para 2,2 bilhões de euros, afetado pela contribuição social sobre o lucro líquido das empresas, mas suas vendas cresceram 7,1%, para 8 bilhões de euros.
Excluindo a contribuição social, "o lucro líquido do grupo foi de 2,5 bilhões de euros, um aumento de 6% em relação ao primeiro semestre de 2024", segundo o comunicado.
Elogiando "a solidez dos resultados do primeiro semestre em todas as regiões", o CEO (diretor executivo, na sigla em inglês) Axel Dumas, citado no comunicado, anunciou que "continuará a investir e a recrutar para perpetuar o sucesso da maison".
As vendas na região da América aumentaram 9,5%, para 1,45 bilhão de euros, "em um contexto mais volátil, impulsionadas por um crescimento de dois dígitos nos Estados Unidos".
Em relação às novas tarifas de 15% para produtos exportados para os Estados Unidos anunciadas no domingo, Axel Dumas declarou em conversa com a imprensa que "aguarda as regras precisas".
"Os últimos anúncios precisam ser refinados", disse ele, destacando que as taxas eram de 4,7% no início do ano, às quais foram adicionadas novas tarifas de 10% em abril.
"Se os 15% são os 10% mais os 5% que existiam, não há razão para aumentar os preços", afirmou. Após as tarifas de 10% impostas em abril, o grupo aumentou seus preços nos Estados Unidos em 5%.
"Há outro assunto tão importante quanto, que é a queda do dólar", acrescentou Dumas. "Temos um dólar que caiu muito, isso tem tanto impacto, se não mais, quanto as tarifas", segundo ele.
Na região da Ásia, exceto Japão, as vendas do grupo aumentaram 1,5%, para 3,57 bilhões de euros. "Não vejo nenhuma mudança fundamental neste momento na atmosfera de vendas na China, que continua promissora para nós", destacou Axel Dumas.
No Japão, as vendas deram um salto de 17,6%, para 815 milhões de euros.
Na Europa, exceto França, o faturamento cresceu 12% e ultrapassou um bilhão de euros, enquanto as vendas na França aumentaram 8,7%, para 740 milhões de euros.
Principal negócio do grupo, as vendas de artigos de couro cresceram 11,3%, para 3,58 bilhões de euros. Vestuário e acessórios tiveram um faturamento com alta de 4,3%, para 2,25 bilhões de euros. As vendas de perfumes e produtos de beleza caíram 4,1%, para 248 milhões de euros, e o faturamento da relojoaria diminuiu 8,9%, para 281 milhões de euros.
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