Indústria têxtil e de confecção gera mais de 15 mil vagas
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De acordo com o Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - do Ministério do Trabalho em documento divulgado dia 22 de novembro as indústrias têxteis e de confecção foram responsáveis pela abertura de mais de 15 mil novos postos formais de trabalho, de janeiro a outubro de 2019. O mesmo período em 2018 teve 2.114 vagas fechadas, sendo que só em outubro foram 256 postos a menos, contra novos 517 empregos gerados em outubro de 2019. Apesar desse registro positivo, é preciso aguardar até dezembro para falar de crescimento, uma vez que sempre entre novembro e dezembro há ajustes, de acordo com Fernando Pimentel, presidente da Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção.
"A indústria têxtil e de confecção poderá ser um dos grandes pilares da geração de empregos na retomada da economia num ritmo mais acelerado; estamos projetando para o ano que vem um cenário mais otimista, de gerar mais postos de trabalho, na expectativa que cresçamos em torno de 2,5 por cento,” disse Pimentel.
“Essa geração de trabalho é boa, porque o Brasil precisa de empregos de qualidade, empregos formais e ao mesmo tempo não é pujante o suficiente ainda porque a economia se encontra com uma recuperação muito lenta. Estamos ainda aquém de nosso potencial e das necessidades do país," conclui o executivo.
A indústria têxtil e de confecção brasileira é uma grande empregadora - temos mais de um 1,5 milhão de pessoas trabalhando no segmento em todo o território nacional, com 75 por cento da força laboral feminina. Outro ponto importante é que a indústria incorpora empregados de todos os níveis educacionais (50 por cento tem ensino médio completo.) De acordo com Pimentel as mudanças na legislação trabalhista e as novas formas de contratação podem auxiliar também nessa retomada do nível de emprego.
Foto: Lidya Nada/Unsplash