Parceria entre entidades gera mutirão de renegociação de dívidas em Goiânia

Começou hoje (7) e vai até sexta-feira (11) um mutirão de renegociação de dívidas para os lojistas da Região da 44, em Goiânia (GO). O movimento é resultado de uma parceria entre a AER44 - Associação Empresarial da Região da 44, Secretaria de Retomada, Procon - órgão público de defesa do consumidor - da região de Goiás e a Goiás Fomento. O público alvo são os micro e pequenos empreendedores que se encontram muito endividados. O atendimento está sendo realizado no Mega Moda Shopping, no Clube de Costura, das 14h às 17h.

Segundo o release de divulgação podem ser renegociados débitos com instituições financeiras, com concessionárias de telefonia, água e energia elétrica, com fornecedores de insumos e outros. O mutirão de renegociação de dívidas integra um pacote de ações implementadas pelo governo do Estado para incentivar a produção e o comércio de vestuário e acessórios, na Capital e no interior de Goiás. O titular da Secretaria da Retomada, César Moura, explica que o grande objetivo da ação é zerar as dívidas dos micro e pequenos empresários  do setor da moda e com isso possibilitar que os mesmos tenham acesso a linhas de crédito para incrementar sua produção e vendas.

“Esse mutirão tem como foco principal os superendividados, ou seja, empresários que possuem um nível de endividamento que ultrapassa a sua capacidade de pagamento. Não há limites nos valores das dívidas, nem de renda. Uma equipe de atendentes do Procon Goiás foi deslocada para a região para fazer os atendimentos”, esclarece o secretário Moura no informe.

Segundo Lauro Naves, presidente da AER44 muitos deste lojistas ainda estão sofrendo os impacto da pandemia e dos recentes aumentos dos custos operacionais. “Essa é mais uma ação do governo do Estado de suma importância para a nossa região. Pois possibilita que esses lojistas e confeccionistas, que estejam com dificuldade em regularizar seus débitos, possam fazê-lo com descontos nas multas e juros e a possibilidade de parcelamento. Isso possibilitará que eles retomem a sua capacidade de investimento e tenham acesso a linhas de créditos especias que serão oferecidas em breve pelo governo”, conclui o executivo.