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Setor têxtil e de confecção apresenta problemas do crédito no País 

By Marta De Divitiis

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Negócios

Credits: Mufid Majnun/Unsplash

A Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, realizou uma pesquisa entre os dias 13 a 26 de maio de 2023, abrangendo empresas de todos os portes e diferentes regiões do País. A enquete diz respeito à questão do crédito e demonstra os problemas para a obtenção de empréstimos.

Cinquenta e quatro por cento das entrevistadas buscaram empréstimos e foram atendidas. Para elas, porém, a taxa de juros está muito pior (32 por cento das respostas) ou pior (56 percentuais) em relação ao ano passado. Para 8 por cento, a situação é igual e 4 percentuais, melhor. Quanto aos prazos de pagamento, 8 por centos consideraram muito pior, 44 percentuais, pior, 36 por cento, igual e 12 percentuais, melhor.

De acordo com as respostas a burocracia piorou muito para 24 por cento e piorou para 12 percentuais. Outros 56 por cento consideraram que segue igual e 8 por cento avaliaram que melhorou. No tocante às garantias exigidas, a percepção para 24 por cento é de que está muito pior; 20 percentuais, pior; 48 por cento, igual; e 8 percentuais, melhor.  

A grande maioria (92 por cento) das indústrias têxteis e de confecção que obtiveram crédito reportou que busca empréstimos nos bancos comerciais tradicionais e 32 percentuais também procuram o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 43 por cento dos entrevistados informaram não conhecer as linhas de financiamento desta instituição, mas 83 percentuais do total pretendem recorrer a ela nos próximos dois anos. 

Vinte e quatro por cento das empresas que tiveram sucesso na obtenção de empréstimos também recorrem às cooperativas de crédito. Aporte de capital por novos sócios e investidores, fundos de investimento de direitos creditícios e mercado de ações e debêntures são fontes de recursos para 12 por cento, em cada uma dessas rubricas. Apenas 4 percentuais buscam operações de factoring - fomento mercantil - aquisição de direitos creditórios por um valor à vista e, mediante taxas de juros e de serviços, de contas a receber a prazo.

Trinta e três por cento de todas as empresas que participaram da enquete informaram não ter procurado a contratação de crédito, pois 84 por cento utiliza somente recursos próprios. Outras 13 por cento procuraram empréstimos este ano, mas não tiveram atendimento.

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