Tarifas: um bom acordo para Bernard Arnault - não perfeito mas necessário
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Paris - Bernard Arnault, CEO (diretor executivo, na sigla em inglês) da LVMH, líder mundial em artigos de luxo, defende o acordo sobre tarifas entre os Estados Unidos e a Europa, que não é "perfeito", mas que era "necessário" no "contexto atual", em um artigo publicado pelo jornal Les Echos, na terça-feira (29).
"O acordo firmado (domingo, 27)) entre a União Europeia e os Estados Unidos gerou críticas (...) No entanto, quero lembrar, como dirigente de uma empresa europeia, que era preciso evitar um impasse", afirma o bilionário.
"No contexto atual, trata-se de um bom acordo", segundo ele. "Não foi a Europa que solicitou este acordo", mas, "diante de um parceiro capaz de se libertar das regras existentes, foi preciso resistir, sem provocar uma ruptura", avalia o CEO da LVMH, proprietária da Louis Vuitton, Dior e Celine, bem como do jornal Les Echos.
Entretanto, ele considera "lamentável" que vinhos e bebidas destiladas, maciçamente exportados da França e da UE para os Estados Unidos, "não estejam incluídos neste acordo".
Seu grupo obteve quase sete por cento do seu faturamento com vinhos e bebidas destiladas no primeiro semestre de 2025, especialmente graças aos champanhes Moët & Chandon e ao conhaque Hennessy.
Para Bernard Arnault, "a Europa sabe defender seus setores estratégicos", "uma demonstração de inteligência". O presidente americano Donald Trump e a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen anunciaram, no domingo, na Escócia, um acordo de tarifas prevendo que os produtos europeus exportados para os Estados Unidos sejam taxados em 15 por cento.
Com a esperança de evitar uma escalada comercial, a UE também se comprometeu com 750 bilhões de dólares em compras de energia – visando principalmente substituir o gás russo – e com 600 bilhões de dólares em investimentos adicionais nos Estados Unidos.
Emmanuel Macron ainda não havia se manifestado na terça-feira sobre esses anúncios, mas o primeiro-ministro François Bayrou mencionou, na segunda-feira (28), um "dia sombrio" para a Europa, que, segundo ele, "se entrega à submissão".
Em junho, o filho de Bernard Arnault, Antoine Arnault, divertiu-se com o relacionamento privilegiado de seu pai com Donald Trump, que ele conhece há muito tempo. "Talvez vocês tenham notado que, além de suas múltiplas funções, ele recentemente se tornou diplomata", disse Antoine Arnault.
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