UE e EUA chegam a um acordo comercial
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As tarifas americanas sobre importações de automóveis da Alemanha e de outros países da União Europeia serão reduzidas para 15%, retroativamente a primeiro de agosto de 2025. O comissário de comércio da UE, Maros Sefcovic, anunciou em Bruxelas que a UE atenderá aos requisitos necessários para isso. "Acredito que estas são boas notícias para a indústria automobilística", afirmou. A tarifa para carros importados da UE para os EUA era de 27,5%.
Pouco antes, a UE e os EUA haviam divulgado uma declaração conjunta com base nos acordos comerciais firmados na Escócia pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente americano, Donald Trump. O documento estabelece que os EUA reduzirão suas tarifas sobre automóveis retroativamente ao início do mês, assim que a UE iniciar o processo legislativo para facilitar a importação de certos produtos americanos. As tarifas sobre produtos industriais dos EUA serão totalmente abolidas e as barreiras à importação de determinados alimentos serão eliminadas.
As montadoras da UE aguardavam, sem sucesso, as reduções tarifárias esperadas após o encontro entre Trump e Von der Leyen em 27 de julho de 2025, já que seus veículos não se enquadravam nas regulamentações para uma nova tarifa básica de 15%. No entanto, de acordo com a declaração, isso será alterado. O documento também registra vários outros acordos já conhecidos entre a UE e os EUA.
Declaração não tem força de lei
A UE garante a Trump a compra de 750 bilhões de dólares em energia americana até o fim de seu mandato. Segundo informações anteriores da presidente da Comissão, Von der Leyen, o gás natural liquefeito (GNL), o petróleo e o combustível nuclear dos Estados Unidos preencherão as lacunas que surgirão após a eliminação total do gás e petróleo russos. Além disso, a UE promete a Trump investir mais 600 bilhões de dólares nos EUA nos próximos anos.
A declaração conjunta não tem força de lei. A UE teme que Trump aumente as tarifas unilateralmente, caso os acordos não sejam cumpridos. Os EUA não aceitaram a proposta da UE de abolir totalmente as tarifas sobre produtos industriais.
A UE aceitou o acordo porque, sem ele, a partir de primeiro de agosto de 2025, tarifas americanas de 30% e uma verdadeira guerra comercial seriam iminentes. Os Estados-membros queriam evitar essa escalada, pois ela ameaçaria ainda mais o comércio e os empregos, pelo menos a curto prazo. "Quero deixar claro que a alternativa, uma guerra comercial com tarifas extremamente altas e uma escalada política, não beneficia ninguém", disse Sefcovic ao apresentar a declaração na quinta-feira. Esse conflito teria prejudicado empresas em ambos os lados do Atlântico.
Além disso, havia a preocupação de que Trump pudesse criar novas ameaças em caso de conflito agravado, por exemplo, questionando novamente a obrigação de assistência militar dentro da OTAN ou reduzindo o apoio à Ucrânia. Ambos são temas extremamente delicados, considerando as ameaças da Rússia.
Situação para montadoras exportadoras continua difícil
Se os europeus não fossem tão dependentes dos EUA no setor de defesa, talvez não tivessem aceitado o acordo. Economicamente, a UE, com cerca de 450 milhões de habitantes em 27 países, é uma potência de mercado que poderia prejudicar seriamente os Estados Unidos em um conflito comercial.
Para a indústria automobilística europeia, a situação melhora um pouco com a declaração política, mas continua difícil. A isenção de tarifas para importações americanas na UE significa que as montadoras europeias terão que lidar com uma concorrência mais acirrada dos fabricantes americanos. Além disso, a nova tarifa de 15% ainda é alta. Antes do mandato de Trump, a tarifa era de 2,5%.
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