Veste S.A. encerra terceiro trimestre com 9,4 milhões de lucro ajustado

A Veste S.A., companhia brasileira de vestuário e acessórios, que detém as marcas Le Lis, Dudalina, John John, BO.BÔ e Individual, encerrou o terceiro trimestre de 2025 com desempenho positivo dos principais indicadores e importantes ganhos de margem e eficiência. “Encerramos o trimestre com evolução em toda as marcas, reforçando a consistência da nossa estratégia e a capacidade de gerar resultados sustentáveis. Seguimos firmes no propósito de oferecer moda com qualidade e gerar valor aos investidores”, afirma num comunicado Alexandre Afrange, CEO (diretor executivo, na sigla em inglês) da Veste.

Os resultados a estratégia da Companhia, com foco em sustentabilidade e venda a preço cheio, que atingiu 88 por cento da coleção neste trimestre, comparável aos melhores trimestres da série histórica. O faturamento bruto foi de 378,9 milhões de reais no trimestre, 15,1 por cento superior ao mesmo período do ano anterior. Também houve crescimento do lucro bruto ajustado (+19,1 [percentuais) e do Ebitda (Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado (53,8 por cento). A empresa também registrou lucro líquido ajustado de 9,4 milhões de reais.

Segundo o comunicado o crescimento reflete também o trabalho de rejuvenescimento e atualização das marcas, com comunicação mais conectada aos novos comportamentos de consumo e fortalecimento da base ativa de clientes, mantendo a essência e o DNA de cada grife.

Principal marca, Le Lis impulsiona os resultados

A performance da Le Lis foi um dos principais motores de crescimento da Veste no trimestre, com alta de 17,7 por cento no faturamento e de 27,3 percentuais nas vendas no e-commerce, impulsionadas pela migração para a plataforma Vtex (plataforma de comércio combinável), que ampliou a integração entre os canais e fortaleceu sua estratégia omnichannel.

Marcas em expansão e forte performance digital

O trimestre foi positivo para todas as marcas do portfólio. BO.BÔ apresentou avanço de 36,7 percentuais, impulsionada pela retomada plena de seu sortimento e pela ampliação da base de clientes. Dudalina manteve a estratégia de expansão, com avanço de 10,7 por cento, sustentada pelo crescimento do canal de franquias e pela força do B2B, que cresceu 29,3 percentuais no trimestre. A marca soma 17 franquias, com planos de chegar a 30 unidades até o primeiro semestre de 2026, consolidando esse canal como um dos principais vetores de crescimento da companhia. Individual registrou crescimento de 25,4 por cento, consolidando seu reposicionamento e ganhos de margem, enquanto John John avançou no atacado e manteve estabilidade no varejo, dentro do plano de reestruturação e foco em jeanswear.

O B2C digital também manteve ritmo forte, com crescimento de 26,7 percentuais e 71,6 milhões de reais em faturamento, no primeiro trimestre em que a Le Lis operou integralmente na nova plataforma. As vendas digitais totais foram de 51 milhões de reais, um avanço de 34,4 por cento, representando 40 percentuais do volume comercializado pela companhia.

Rentabilidade em alta e gestão eficiente

Com margens em expansão e uma gestão de estoques mais eficiente, a Veste reafirma sua capacidade de crescer de forma sustentável e rentável. O estoque total encerrou o trimestre em 261,7 milhões de reais, redução de 9,3 percentuais em relação ao trimestre anterior. A margem Ebitda ajustada subiu 5,3 p.p., atingindo 21,7 por cento, e o endividamento líquido manteve-se em nível confortável, equivalente a 0,8x o Ebitda ajustado acumulado de 12 meses.

De acordo com o comunicado a Veste segue focada no crescimento orgânico e na execução de seu plano estratégico, com investimentos em digital, franquias e reformas de lojas. Para o próximo ano, a companhia prevê novas operações no Morumbi Shopping em São Paulo, com Le Lis, BO.BÔ, Dudalina e John John, reforçando a presença do grupo em um dos principais centros de varejo do país.