Amarê Fashion encerra segunda edição divulgando a moda goiana
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O Centro Cultural Oscar Niemeyer em Goiânia (GO) recebeu, entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro a segunda edição do Amarê Fashion. Foram cinco dias de desfiles, tendências de moda, atrações culturais, banco de empregos, capacitação e acesso de crédito para micro e pequenos empreendedores, numa programação que contemplou toda a cadeia produtiva da moda. Estima-se que o público tenha sido de 24 mil visitantes. O evento foi realizado pelo Sebrae GO - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás, Senac GO - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Goiás, por meio do Goiás Social e a Secretaria da Retomada (criada pelo Governo Estadual para retomar a economia do estado após a pandemia).
De acordo com Lauro Naves, presidente do AER 44 - Associação dos Empresários da Região da 44, local onde se concentram vários estabelecimentos comerciais, shoppings atacadistas, além de hotel, já colheu frutos desde sua primeira edição, em 2022. A região, que é o segundo polo nacional de moda, recebeu um aporte de 10 milhões de reais, que será revertido no melhoramento da área, com placas de sinalização bilingües, entre outras melhorias . Foi abordada ainda a questão do Cinturão da Moda , que já conta com aproximadamente 50 cidades do interior produzindo peças de moda. O Slogan deste programa é “Uma confecção em cada alpendre”, indicando que cada casa e sua respectiva família, nas cidades menores, podem se tornar confeccionistas e fornecer peças para as grandes marcas.
Segundo o diretor-superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, o Amarê Fashion já se consagrou como a grande vitrine da moda goiana para o Brasil e para o mundo. "Além dos expositores selecionados vindos de vários estados brasileiros, temos a presença de embaixadores de dez países, como Chile, Espanha, Gana e Nigéria", informou o executivo. O evento contou também com um desfile de estilistas de Ghana (África) e o lançamento da marca Tuya Kalunga, desenvolvida por mulheres da comunidade quilombola do Tinguizal. Além disso houve lançamentos dos projetos Meninas de Luz e Tecendo o Futuro, com a OVG - Organização das Voluntárias de Goiás; de Artesanato e Jóias em Prata de Pirenópolis. Outro ponto de destaque foi a apresentação do estudo de viabilidade do tratamento dos resíduos sólidos das facções têxteis.
Moda popular colorida e leve
Entre os 30 desfiles, confeccionistas do Mega Moda, shopping de atacado de moda popular, se apresentaram. E o que se viu na passarela foram modelos leves, coloridos, com estampas florais. Modelagens confortáveis rivalizando com as mais ajustadas e sensuais. Tricô em vestidos e conjuntos de saia e blusa, alguns com modelagem sofisticada também estiveram presentes.
África e suas cores na passarela
Estilistas africanos se apresentaram, com moda feminina e masculina. Enquanto a moda feminina se mostrou exuberante e colorida, a masculina trouxe peças com modelagem precisa e tingimentos elaborados.
Beachwear e moda íntima
As marcas voltadas para a moda praia e moda íntima trouxera muita cor, em estampas e brilhos voltados para o primeiro segmento e tonalidades diferentes das usuais para a lingerie: vinho, verde limão, azul turquesa. Recortes vazados imprimiram sensualidade às peças.
Marcas autorais e streetwear
As marcas goianas mais autorais se valeram de elementos mais artesanais como bordados, aplicações de rendas, recortes vazados. O streetwear surgiu em marcas masculinas, que trouxeram camisetas e camisas soltas, além de jeans com corte slim e nas femininas, peças confortáveis, mesclando com sensualidade em recortes vazados em vestidos ajustados ao corpo.