C&A mostra avanços nas questões ESG

Colaborar para um mercado de moda ético, diverso e sustentável é fundamental para a varejista holandesa C&A. Entre as metas que a empresa pretende alcançar é a maior representatividade de pessoas pretas, pardas e indígenas, em posições gerenciais, de 30 por cento, até 2030. A meta de mulheres em cargos de liderança, que era de 60 por cento já foi batida, com 66 por cento delas no comando. Em 2024 18,5 percentuais de seus colaboradores foram registrados como pertencentes à comunidade LGBTQIAP+.

De acordo com o CEO da C&A Brasil, Paulo Correa, a diversidade, inclusão e sustentabilidade são alicerces que baseiam a visão de futuro. “Continuaremos a liderar pelo exemplo, promovendo escolhas conscientes e com impacto positivo em todas as nossas ações, justificou o executivo em nota divulgada.

Circularidade e metas climáticas

A circularidade na moda está no radar da C&A há muito tempo e segue crescendo. O Movimento ReCiclo, arrecadou mais de 350 mil peças nos últimos 7 anos. A rede trabalha com energia renovável (100 por cento) em todas as suas unidades e o plano é atingir 80 por cento de matérias-primas sustentáveis nos próximos 5 anos.

Além disso, a empresa está revisando as metas climáticas, com a redução das emissões de gases de efeito estufa, para alinhá-las ao contexto do limite de 1, 5º C. Segundo Correa a relevância de qualquer empresa está no fato de estar realmente alinhada às necessidade e características da sociedade.

A C&A, fundada em 1841 pelos irmãos Clemens e August na Holanda, chegou ao Brasil em 1976, abrindo uma loja no Shopping Ibirapuera. Hoje são 330 lojas em todo o território nacional, está listada na B3 e conta com aproximadamente 15 mil associados em todo o país, estando presente na vida de um milhão de clientes por dia.