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DFB Festival celebra 25 anos de moda autoral

By Marta De Divitiis

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Moda
Backstage Melk ZDa Credits: Leonardo Zingano

Fortaleza recebeu, entre os dias 24 e 27 de julho a 25a. edição do DFB Festival, no Centro de Eventos Ceará. A moda autoral, fortemente centrada no handmade, com muito bordado, rendas, crochê, macramê e tricô, foi celebrada nos quatro dias de evento. Além da passarela, com fechamento do desfile de Lino Vilaventura, que repassou sua trajetória, o destaque esteve no concurso de novos talentos, entre várias universidades e faculdades de moda de várias regiões brasileiras. Um calendário de palestras e bate-papos entre profissionais, assim como shows marcaram a temporada 2024. Cláudio Silveira, ao lado de Helena, ambos à frente do empreendimento, citou que o evento, que teve início no Dragão do Mar, centro cultural da capital cearense, faz 25 anos justamente no Ano do Dragão, pelo calendário chinês. “Reverenciar o Ano do Dragão é renovar a memória afetiva do público”, diz Silveira no release de divulgação.

Casaco Fruto do Conde, combinando patchwork e pintura Credits: Roberta Braga e Thais Parayba

Processos artesanais luxuosos

A semana de moda cearense coloca os fazeres manuais e a sustentabilidade no centro das atenções. Já no primeiro dia, no desfile de Almir França com a patrocinadora Enel, colocou na passarela looks compostos por patchwork e pétalas de denim, reaproveitados de sobras da indústria. Vitor Cunha trouxe o macramê em blusas e saias. Fruto do Conde trouxe para a passarela a expertise da artista plástica Denise Faertes, em aplicações e pinturas aplicadas em vestidos, casacos e calças compridas.

Conjunto em crochê David Lee Credits: Roberta Braga e Thais Parayba
Macramê em Vitor Cunha Credits: Roberta Braga e Thais Parayba

Já Lindembergue ressignificou o que chamaríamos de lixo, por meio do tricô de papel reciclado. Crochê também surgiu na coleção que teve o nome de Prazo de Validade. David Lee mesclou crochê com a alfaiataria utilitária e usou como inspiração o litoral onde está inserido, a partir de uma perspectiva urbana, segundo ele. Bruno Olly veio com a coleção Sufoco Sombrio em peças bem trabalhadas, com inserção de crochê, maxi bolsos e algumas peças em denim resinado, oferecendo a aparência de emborrachado.

Bordados, macramê e aplicações fizeram da passarela de Melk ZDa, poética, com muita fluidez se contrapondo à peças mais rígidas como o paletó rendado como rolotês de tecido. Estampas de asas de borboletas nos vestidos esvoaçantes geral leveza à tudo. A renda de Bilro foi destaque na passarela de Catarina Mina, que também trouxe trabalho de pétalas como franjas.

Corselet e calça brocados de Lindembergue Credits: Roberta Braga e Thais Parayba
Backstage de Catarina Mina Credits: Leonardo Zingano
Streetwear neon em Baba Credits: Leonardo Zingano

A moda praia e o streetwear foram combinados no desfile de Baba, com biquinis e saídas em material sintético, transparente e original. Nas peças de tecido plano, as listras foram combinadas em jogos interessantes.

Vestido fluido em Lino Vilaventura Credits: Roberta Braga e Thais Parayba

Concurso dos Novos

Foram 10 faculdades que participaram do concurso, sob o tema do Ano do Dragão. A UFC - Universidade Federal do Ceará venceu a edição e ganhou um prêmio no valor de 20 mil reais. Em segundo lugar ficou o Centro Universitário UniAteneu e, em terceiro lugar, o UFCA - Universidade Federal do Cariri.

UFC ganhou o Concurso dos Novos Credits: Nicolas Gondim

Homenagens

No último dia do evento, antes de anunciar os vencedores do Concurso dos Novos, Cláudio Silveira homenageou Vivi Haydu, diretora de redação da Revista Têxtil, foi enaltecida por sua dedicação incansável e pela contribuição significativa ao jornalismo especializado, moldando a narrativa da indústria com sua visão perspicaz e comprometimento, especialmente com os novos talentos da moda. Em seguida, Cristina Maia, renomada crocheteira que trabalhou com o estilista David Lee, foi lembrada por seu talento e habilidade incomparáveis, que enriqueceram o mundo da moda com criações excepcionais e uma trajetória de sucesso. “No último ano, nós perdemos duas grandes mulheres, cuja trajetória se atrelam com a nossa própria história, e ao invés de fazer um minuto de silêncio, gostaria de, quando apresentar seus nomes, pedir uma salva de palmas para esses dois exemplos de talento e criatividade”, concluiu Silveira. No último dia do evento, antes de anunciar os vencedores do Concurso dos Novos, Cláudio Silveira homenageou Vivi Haydu, diretora de redação da Revista Têxtil, foi enaltecida por sua dedicação incansável e pela contribuição significativa ao jornalismo especializado, moldando a narrativa da indústria com sua visão perspicaz e comprometimento, especialmente com os novos talentos da moda. Em seguida, Cristina Maia, renomada crocheteira que trabalhou com o estilista David Lee, foi lembrada por seu talento e habilidade incomparáveis, que enriqueceram o mundo da moda com criações excepcionais e uma trajetória de sucesso. “No último ano, nós perdemos duas grandes mulheres, cuja trajetória se atrelam com a nossa própria história, e ao invés de fazer um minuto de silêncio, gostaria de, quando apresentar seus nomes, pedir uma salva de palmas para esses dois exemplos de talento e criatividade”, concluiu Silveira.