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Em meio à pandemia setor de calçados se reinventa

By Marta De Divitiis

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Segundo nota da Abicalçados - Associação Brasileira das Indústrias de Calçados - divulgada no site da entidade e em release para os países compradores de calçados brasileiros (caso da Argentina, EUA e França), a indústria calçadista no país tem se reinventado em tempos de pandemia.

Por um lado o setor se uniu e está produzindo insumos médicos, como máscaras e calçados específicos, que estão sendo doados a hospitais Ao mesmo tempo têm realizado doações a instituições carentes, aumentado a ênfase no e-commerce e buscando soluções para não deixar varejistas, especialmente os menores, em situação crítica devido à queda das vendas.

“Nosso setor está trabalhando para contribuir à prevenção do COVID-19. Nossa indústria está focada em reduzir os impactos da crise na economia e na vida dos brasileiros,” disse no informe Haroldo Ferreira, presidente-executivo da associação na nota de divulgação.

Entre as empresas que estão se movimentando está a Klin, de calçados infantis que fabricou, doou ao empregados e suas famílias, além de asilos de idosos 4 mil máscaras de proteção.

A Alpargatas, detentora da Havaianas, doou 100 mil pares das sandálias e 100 mil kit de alimentos, artigos de higiene pessoal e de limpeza para comunidades carentes. Adaptou a fábrica para produzir 200 mil máscaras e 18 mil pares de calçados hospitalares.

O Grupo Dass, que tem as marcas Fila e Umbro, fabricou 35 mil máscaras, 450 aventais e os doaram à unidades de saúde em agradecimento ao trabalho dos profissionais da área em meio à crise.

Os hospitais da cidade de Novo Hamburgo receberam dezenas de pares de calçados de segurança da marca Boaonda. A marca Renata Mello fez uma doação de 1500 metros de tecido e 200 metros de cordões para confecções de máscaras na Bahia, onde tem unidade fabril.

O Grupo Arezzo & Co mobilizou fornecedores de tecido, fábricas e a Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul para a produção de 25 mil máscaras de proteção. Mais de 12 fábricas cederam maquinários para um grupo de voluntários que produziram os itens e um fornecedor de embalagens se dispôs a embalar os pacotes com 100 unidades cada.

O Grupo Ramarim fez uma doação de 50 mil reais em tênis de suas marcas para os hospitais públicos onde tem plantas industriais (RS e BA). O Grupo Paquetá doou 138 mil itens de vestuário para instituições de saúde e aquelas que atendem jovens e idosos em situação de vulnerabilidade social em Pernambuco.

Todas as marcas que fazem parte do Grupo Paquetá - Capodarte, Dumond e Ortopé - endossaram o movimento chamado Moda Necessária em que cada compra de produtos do e-commerce das marcas reverterá em novas doações.

A marca paulista de calçados feitos à mão Paula Ferber utilizou resíduos de elastano dublado de um de seus modelos, e a cada par de calçado vendido pelo e-commerce o comprador ganha uma das máscaras de elastano e a empresa doa 10 máscaras de TNT - tecido não tecido para o Hospital das Clínicas de São Paulo.

Já a calçados Bibi, marca infantil, está com uma campanha em que 10 por cento das vendas do e-commerce são destinadas a uma das 120 lojas franqueadas da marca, fechadas por conta do coronavírus. O comprador escolha a loja que receberá a quantia.

Fotos: Priscilla Du Preez; Ani Kolleshi/Unsplash e cortesia Paula Ferber

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