Goiás busca ampliar produção de moda por meio da interiorização
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Empresários da Região da Rua 44 em Goiânia (GO) pretendem tornar o estado o maior polo de moda, com o maior centro distribuidor do país. Para tanto, defendem a interiorização da produção. Nesta direção a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) em Goiás, apresentou projeto para fomentar a produção de moda do estado criando uma espécie de cinturão de facções, que atingiria cidades num raio de 120 quilômetros de Goiânia, de acordo com nota divulgada no jornal O Popular.
A proposta, que se une à iniciativas anteriores, como a apresentada em 2019 pela Sedi - Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, com o Sebrae Goiás e a Itego - Institutos Tecnológicos de Goiás que propunham interiorização da produção, geração de empregos formais e desenvolvimento social. Além dessa proposta outra, apresentada em fevereiro último pelo governo, ligaria os prestadores de serviço e fornecedores aos confeccionistas, por meio do Codego - Companhia do Desenvolvimento Econômico de Goiás e do IEL - GO - Instituto Euvaldo Lodi Goiás.
Necessidade de mão de obra qualificada
Segundo disse o vice-presidente da AER 44 - Associação Empresarial da Região da 44, Lauro Naves ao jornal, é necessário buscar mão de obra qualificada a custos mais baixos que Goiânia. Para obter essa mão de obra (escassa, de acordo com empresários da região da 44) há programas especiais como o Confecciona Mais Municípios Goianos, do Sinvest - Sindicato da Indústria do Vestuário do Estado de Goiás.
O projeto piloto de cinturão de facções inicia com as cidades de Cristianópolis, Bela Vista de Goiás, Acreúna e Ipameri. Com a implementação desta proposta, haverá a criação de aproximadamente mil novos postos de trabalho. Vale lembrar que a Região da Rua 44 conta com aproximadamente 15 mil pontos de venda, gerando 300 mil empregos.
Fotos: Rio Lecatompessy/Unsplash, J. Williams/Unsplash