Guarda-roupa compacto é tendência atual
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A pandemia trouxe algumas mudanças, muitas delas significativas, especialmente no que se refere à forma de consumir roupas. De acordo com a consultora de imagem e estilo Rita Heroína, as pessoas, no período em que ficaram confinadas em casa, muitas em home office, outras mesmo adaptadas a um regime de trabalho híbrido, passaram a conviver mais com seu guarda-roupa. “Pela primeira vez os consumidores abriram seus armários e perceberam o que tinham e passaram a preferir peças que combinassem com seu estilo de vida. Muitos doaram o que não significava nada para bazares e brechós. Vale lembrar que os brechós ganharam mais importância e visibilidade durante os últimos dois anos e as grande marcas como a Renner, a C e A fizeram parcerias com alguns deles. A Arezzo adquiriu o Troc e recentemente o Cansei Vendi, brechó de luxo da atriz Luana Piovani, abriu uma loja nos Jardins, a exemplo de outros como a Boutique pelo Bem, no Rio de Janeiro.
“Vejo um movimento das pessoas querendo guarda-roupas menores, mas com peças de alta qualidade e confortáveis, num armário cápsula,”diz ela. ”Mesmo no ambiente virtual, em reuniões online, houve um movimento no sentido de se apresentar bem, com peças de cima confortáveis, mas de tecidos naturais, uso de maquiagem leve nas mulheres, assim como acessórios que ganharam mais importância como os brincos e colares,”diz Rita.
Hoje, com mais de um ano de pandemia, os consumidores pensam em roupas funcionais e os que saíram para o trabalho fora novamente, estão repensando a forma de se vestir, imprimindo seu estilo próprio, usando a roupas como veículo de comunicação. Ao mesmo tempo não se adequam mais a peças que não sejam confortáveis.
A consultora percebeu ainda entre suas clientes, outra vertente, de pessoas que querem consumir mais roupas, mas de forma consciente, tentando se produzir mais, se encantando mais com o universo fashion. “Pessoas que nesse interim acabaram se arrebatando pela moda e querendo comprar mais, consumindo peças mais interessantes, investindo num guarda-roupa mais sofisticado, mas nem por isso com peças em exagero” conclui.