Indústria calçadista gerou 43,5 mil vagas até outubro
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Foto: cortesia Abicalçados
Dados do Ministério do Trabalho e Previdência elaborados pela Abicalçados Associação Brasileira das Indústrias de Calçados - apontam que as fábricas calçadistas brasileiras somaram, nos dez meses do ano, 43,5 mil novos postos de trabalho na atividade, mesmo perdendo 842 postos em todo o Brasil no mês de outubro. Com isso, o setor soma 309,7 mil empregados diretos em todo o País, 12 por cento mais do que no mesmo período do ano passado. Já no comparativo com a pré-pandemia, em 2019, o incremento de 2022 é de 8,8 percentuais.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, avalia que os dados de outubro já refletem o desaquecimento da demanda para alguns mercados. “Com o menor volume de encomendas, a produção é menor. Nos próximos meses, devemos enfrentar um desaquecimento da economia tanto no mercado interno quanto externo, provocado por fatores macroeconômicos, como a crise internacional e o aumento da inflação. Mesmo assim, devemos encerrar 2022 com uma produção 3,9 por cento maior em relação ao ano passado”, explica no release de divulgação.
Foto: cortesia Bibi
Rio Grande do Sul é o maior empregador do segmento
Maior empregador do setor calçadista no Brasil, o Rio Grande do Sul somou a geração de 9,4 mil postos de trabalho na atividade nos dez meses do ano. Com isso, a indústria gaúcha encerrou outubro com 85,25 mil pessoas empregadas na atividade, 8,4 por cento mais do que no mesmo período do ano passado.
Tendo gerado 8,9 mil empregos na atividade nos dez primeiros meses de 2022, a indústria calçadista do Ceará é a segunda maior empregadora da atividade no Brasil, com um total de 70,4 mil pessoas empregadas, 12,7 percentuais mais do que em outubro de 2021.
Na sequência entre os principais empregadores da indústria calçadista brasileira aparecem a Bahia, que gerou 8,88 mil empregos no ano e soma 44,57 mil postos no setor (25,2 por cento mais do que em 2021); e São Paulo, que criou 7,4 mil vagas na atividade e soma 36,2 mil pessoas trabalhando na indústria de calçados (13,6 percentuais mais do que em 2021).