Indústrias de vestuário e calçados aumentam os níveis de utilização da capacidade instalada
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Loja de calçados e roupas A pandemia trouxe uma série de prejuízos ao comércio varejista, especialmente de produtos não considerados de primeira necessidade. Assim as lojas de roupas e acessórios sofreram inicialmente uma queda brusca de vendas. A Abvtex - Associação Brasileira do varejo têxtil - tem acompanhado os índices de fabricação e venda, inclusive participando de pesquisas.
Segundo release de divulgação da entidade, uma pesquisa realizada em outubro último indicou uma melhora significativa no Nuci - nível de utilização da capacidade instalada - dos fabricantes de vestuário, calçados e acessórios. Esse aumento se deve principalmente como resultado do aumento de pedidos dos varejistas, provavelmente tendo em vista as comemorações do final de ano.
Um percentual de 43,2 das fábricas registram entre 91 e 100 por cento de ocupação; 15,4 por cento apontam entre 81 e 90 por cento de sua capacidade enquanto 16,4 por cento apresentam uma capacidade entre 71 e 80 por cento. Os demais revelam níveis abaixo de 71 percentuais.
Edmundo Lima, diretor executivo da entidade explica que esses niveis refletem a retomada do consumo. Lima no entanto, adverte a respeito dos preços: “temos sentido pressão por aumento de preços em relação aos insumos: no algodão, aviamentos, elásticos, cartonagem para embalagens, entre outros. O maior impacto poderá ser sentido nas coleções de Outono/Inverno 2021,”diz. Na pesquisa 56 por cento dos fabricantes responderam que enfrentam problemas na oferta de insumos e matéria-prima.
Fundada em 1999 a Abvtex reúne as mais representativas redes de varejo no comércio de vestuário, calçados, acessórios e artigos têxteis para o lar. Tem como um dos objetivos promover a moda sustentável a partir de uma cadeia produtiva ética, responsável, justa e transparente.
Foto: Alexander Kovacs/Unsplash