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Marcas ampliam presença digital atingindo novo público

By Marta De Divitiis

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Após mais de um ano de pandemia, as vendas online se consolidaram. E-commerce e redes sociais têm o potencial de ampliar negócios e a rede de consumidores. Marcas que tinham um e-commerce já montado viram suas vendas crescerem de forma acelerada, enquanto as demais tiveram que se adaptar rapidamente para não ficar para trás. Agilidade na entrega, política de devolução menos burocrática, atendimento personalizado fizeram parte das adequações.

A carioca Agilità teve um crescimento de 80 por cento nas vendas online no último ano. Para tanto foi necessário estimular a equipe de vendas das lojas físicas disponibilizando o código de vendedor no site e novos clientes foram conquistados. Paralelamente foi desenvolvida uma linha de peças casuais e confortáveis - Agilitá Comfort, uma vez que os consumidores estavam demandando mais descontração.

A TIG, criada em 2003, já tinha uma estrutura online bem definida e com a crise do COVID-19 decidiram investir ainda mais nesse meio. Desde o início da pandemia, as vendas online tiveram um aumento de 100 por cento, através do e-commerce e WhatsApp. Para esse ano, a empresa pretende seguir no mesmo ritmo, solidificando cada vez mais o atendimento via WhatsApp e as experiências de compras online.

A designer de jóias capixaba Carolina Neves, que já tinha um site bem estruturado, com processos de atendimento personalizados, cresceu, do início da pandemia até março de 2021, 230 por cento. Investimento no treinamento da equipe, trazendo calor e emoção do atendimento físico para o online foi um divisor de águas. Agora a marca lançou um novo site e prepara uma versão para vendas internacionais.

Do atacado ao varejo

Marcas que antes só vendiam em atacado passaram a vender no formato B2C, como foi o caso da Carlota Costa, catarinense. Hoje conta com site próprio de vendas no varejo e desenvolveu uma outra marca, Simone Gomes, para atender clientes mais clássicos. O perfil da empresa no Instagram teve um crescimento de 38,7 por cento.

A Loft 747, marca premium paulista, teve um aumento de cerca de 60 por cento nas vendas online durante a pandemia. Em dezembro de 2019, as compras no site representavam 40 por cento do faturamento e atualmente esse número subiu para 90 percentuais. “Acredito que nossa maior mudança foi no atacado, já que no varejo a venda sempre foi online. Depois de alguns estudos de mercado, entendemos que o melhor formato para atender nosso público alvo é o de venda por WhatsApp com lookbook online, pois, assim, conseguimos ter mais contato com os clientes e prestar uma assistência mais direta e rápida.” Explica Gabrielle Rossano, diretora de marketing da empresa.

A marca mineira Charth teve um aumento no faturamento de 89,80 por cento em 2020, em comparação a 2019. Este crescimento considera o atacado, que atende multimarcas de todo o Brasil, assim como o varejo, que opera no físico e on-line. Somente no varejo online, o crescimento foi cerca de 96,40 percentuais nas vendas realizadas através do e-commerce, Instagram e WhatsApp. "A forma de consumir mudou muito no último ano. As pessoas que antes compravam em pontos de vendas físicos passaram a comprar online e, por conta da conectividade, a distância não é mais um fator limitante. Isso intensificou a procura pelos produtos da Charth e nos fez aumentar a produção para atender a demanda." Conta Nastácia Scharth, diretora criativa e fundadora da marca.

Fotos: Pickawood/Unsplash, cortesia Carolina Neves, Loft 757, Charth

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