Skazi é alvo de investigação
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Os diretores e funcionários da confecção mineira Skazi foram surpreendidos na manhã de ontem (22) por meio de mandatos de busca e apreensão por parte de uma força tarefa do Ministério Público de Minas Gerais, numa operação chamada “Ponto sem nó”. Segundo o jornal Estado de Minas ao todo foram 18 mandados de busca e apreensão, em endereços na região metropolitana da capital mineira e Nova Lima. Estão sendo investigados crimes tributários, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A empresa, que é conhecida no mercado e que tem celebridades e influenciadores digitais na divulgação, foi adquirida em 2019 pelo grupo catarinense AMC Têxtil (que manteve os diretores Vander Martins e Ana Paola Murta no comando). De acordo com artigo no G1 a polícia investiga se o grupo AMC tinha conhecimento das supostas fraudes (sonegação de ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços.)
As fraudes seriam a venda de mercadoria sem a emissão das notas fiscais; inserção de valores mais baixos que os pagos pelos clientes; fragmentação do grupo em pequenas empresas em nome de terceiros, de forma a beneficiar-se com impostos mais baixos, enquadrados no Simples Nacional - tributação simplificada aplicada a micro, pequenas e médias empresas.
A assessoria de imprensa da Skazi, enviou nota da marca a respeito dos fatos narrados acima. Leia abaixo, na íntegra.
“Em razão da Operação Ponto Sem Nó, ocorrida na manhã desta terça-feira, 22 de junho, a Skazi recebeu com surpresa a força-tarefa nas dependências de sua fábrica, em Belo Horizonte, e está colaborando com os órgãos competentes e se coloca à disposição da Justiça para o esclarecimento dos fatos.”