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Um sublime Pierpaolo torna a Balenciaga “chic” novamente

A dança dos tecidos, elevada a um espetáculo hipnótico para os cinco sentidos, revelou-se um dos elementos mais impactantes da coleção de estreia do italiano como novo diretor criativo da histórica maison francesa de origem espanhola
By Jaime Martinez

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Moda
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.

Madri – Pouco mais de 15 minutos. Esse foi o tempo de duração do desfile de apresentação da nova coleção da maison Balenciaga, e os minutos que Pierpaolo Piccioli precisou para evidenciar o novo capítulo que iniciou em seu seio, como novo diretor criativo da emblemática grife de moda francesa de origem espanhola. Uma nova fase, que chega marcada por um retorno a esse refinamento tão “chic” que levou o mestre de Getaria (município espanhol - nota da editora), seu nome e sua maison, a se tornarem um dos maiores expoentes da Alta-Costura francesa.

Evento mais que aguardado desta última edição da Semana de Moda de Paris, Pierpaolo Piccioli assinou sua estreia como novo diretor criativo da maison Balenciaga — uma das principais grifes de moda do grupo Kering — no último sábado, 4 de outubro. O sexto dia de apresentações e desfiles oficiais desta nova edição da Paris Fashion Week foi encerrado justamente pelo designer romano, que apresentou sua primeira coleção para a histórica grife, para a temporada Primavera/Verão 2026. Uma proposta com a qual o estilista demonstrou mais uma vez, poderíamos dizer que melhor do que nunca, sua grande maestria e talento, estreando em um cargo para o qual parece ter se preparado ao longo de toda a sua extensa e consolidada trajetória profissional.

Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.

Já durante os longos e prolongados anos em que o italiano esteve à frente da direção criativa da Valentino, de 2008 a 2016 ao lado de Maria Grazia Chiuri, e de 2016 até março de 2024 sozinho, Pierpaolo deu boas provas do lugar de destaque que a obra de Cristóbal Balenciaga ocupa em seu imaginário. E como prova perfeita e irrefutável, podemos apontar para aquela coleção de Alta-Costura para a temporada Outono/Inverno 2023/2024, na qual não faltaram referências tão claras e diretas à obra do mestre espanhol como as reinterpretações, assinadas por Pierpaolo, de seus vestidos balão, rosa ou “robe queue de paon” (cauda de pavão). Releituras sobre a produção do trabalho do espanhol que são tão magníficas quanto constantes ao longo da trajetória de Piccioli, mas para as quais também não se pode negar as, em não poucas ocasiões, excessivamente literais referências às criações de Balenciaga. Daí o interesse adicional que a nomeação do designer romano como novo diretor criativo da maison Balenciaga despertou. Uma substituição que, por um lado, questionava até que ponto a grife estava disposta a encerrar o capítulo vibrante e disruptivo que viveu sob a liderança de Demna e, por outro, até onde Piccioli seria realmente capaz de explorar sua engenhosidade para se distanciar dessa literalidade da qual por vezes pecou, e ser capaz de criar um universo estético para a grife que fosse verdadeiramente inovador, atraente e sugestivo.

Em resposta a exatamente essas duas questões, foi como esta coleção de estreia do italiano para a maison Balenciaga se consolidou. E fazemos bem em destacar esse termo, porque foi exatamente a isso que assistimos neste desfile em Paris no último sábado, 4 de outubro. Um dia já histórico para a maison, no qual Piccioli estabeleceu as bases de uma nova era para a Balenciaga. Uma nova época, que o italiano encara com a tarefa, não de homenagear seu fundador, e muito menos Demna, mas de realizar uma “recalibração” de todo o seu legado, desde suas origens até o presente mais imediato. Uma longa história que o designer romano abraça para construir, a partir da herança da grife, um novo capítulo que começa marcado, primeiro, pela metodologia de trabalho que caracterizou Cristóbal Balenciaga como estilista, e que se torna a verdadeira pedra angular sobre a qual Piccioli tentará construir esta nova era da maison Balenciaga; e segundo, pela recontextualização e desconstrução da obra do estilista espanhol, a partir das sensibilidades estéticas do próprio Pierpaolo. Duas forças a partir das quais o romano começou a reajustar a identidade da maison, conservando, por um lado, aquele olhar intensamente focado nos gostos de moda da sociedade atual, herança de Demna — e, por outro lado, do próprio Balenciaga, moderno e ousado ao extremo durante seus anos de maior glória —; e, por outro, reivindicando a estética “chic” que levou Cristóbal Balenciaga a se coroar como o grande mestre da Alta-Costura.

Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.

“Balenciaga se define como uma metodologia”; como “a criação entendida como ideologia, como identidade, como expressão da humanidade e da invenção”, tentam explicar da direção da maison através de uma nota. Tomando como pedra angular para esta nova era essa síntese da história da maison, “a coleção de estreia de Pierpaolo Piccioli como diretor criativo da Balenciaga celebra este componente essencial da ‘maison’ e da obra de Cristóbal Balenciaga, trazendo-o para o presente”; “não como uma homenagem, mas como uma recalibração”, enfatizam da maison francesa de origem espanhola.

“Existimos no sentir, no reconhecimento, na memória do que fomos e na imaginação do que seremos”, aponta por sua vez, e de maneira certamente poética, o próprio Pierpaolo sobre sua estreia como diretor criativo da Balenciaga. “O que me trouxe até aqui foi uma jornada repleta de emoções, que me impulsionou com força”, e que “não apenas me ensinou, mas também me revelou partes de mim mesmo que eu mal conhecia”. Para dar forma a esta coleção, ele adianta, “abracei o imprevisível, os dias intermináveis e o fato de trabalhar com o coração”. “Cada batida carrega um nome, um momento, um gesto”, e “esta coleção nasce desse lugar de amor e conexão. É tanto minha quanto de todos que a viveram comigo, em todos os sentidos. Talvez com um pulso diferente, mas sempre com a mesma alma”. “Esta coleção existe porque soubemos nos reconhecer, nos ver e nos acolher”, acrescenta, no que faria referência à boa sintonia que ele teria estabelecido com todos que fazem parte do ateliê da maison Balenciaga.

Reivindicando a herança “chic” e moderna de Cristóbal Balenciaga

Apresentada sob o título “The Heartbeat” (O Batimento Cardíaco), colocando já todo o foco de atenção sobre esta coleção da Balenciaga para a temporada Primavera/Verão 2026, o primeiro ponto a destacar é como, honrando esse nome, a coleção pulsa no ritmo do coração da maison e de seu fundador. Um Cristóbal Balenciaga que se sente presente por trás de cada silhueta, de cada corte, de cada fio sobre o qual esta coleção se assenta, mas sentindo sua presença como um véu fino que impregna tudo, e não como uma materialização presente de sua obra. Uma produção que se apresenta de forma muito mais velada do que literal, através de uma sucessão de peças para as quais Pierpaolo se ancora nessa reivindicação da metodologia histórica da maison Balenciaga, definindo-as a partir de seus tecidos e de suas modelagens.

Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.

Indo além dessas generalidades, a coleção volta a reivindicar o preto azeviche como cor-símbolo da maison Balenciaga, fundindo-o e apresentando-o nesta ocasião como âncora de uma sinfonia cromática que se completa com suaves tons de rosa pálido e verde menta, com profundos marrons chocolate, com intensos lilases, verdes floresta e vermelhos carmim, e com elegantes amarelos esverdeados. Tonalidades com as quais o romano parece recuperar aquela paleta de cores influenciada pelos grandes mestres espanhóis da pintura, especialmente pela produção de Francisco de Zurbarán, que marcou a obra de Balenciaga, e às quais se soma o off-white como cor também chave desta coleção. Uma presença que parece, neste caso, servir de referência àquela produção nupcial que também marcou a trajetória da maison Balenciaga, como evidenciado especialmente por aquele conjunto off-white com saia de barra volumosa, que se apresenta como uma releitura ousada e atraente do vestido de noiva que Balenciaga desenhou para a rainha Fabíola da Bélgica, a espanhola Fabiola de Mora y Aragón.

Deixando de lado o espectro cromático, quanto aos cortes, modelagens e silhuetas, só resta aplaudir o sublime trabalho realizado por Pierpaolo ao revisitar, reconstruir e recontextualizar a obra de Balenciaga. Uma produção que encontramos magnificamente reconfigurada nesta coleção, através das novas versões que o romano assina dos históricos vestidos trapézio, saco, balão ou “cauda de pavão” de Balenciaga. Modelagens que ele não hesita em subverter, para dar lugar a novos vestidos saco que assumem a identidade de camisolas; a vestidos balão que tomam a forma de jaquetas de couro que envolvem os corpos como carapaças; a novas versões atualizadas e minimalistas do histórico vestido “baby doll” da grife; ou a vestidos de “cauda de pavão” que são encurtados para criar novos e atraentes “crop tops”, ou que assumem a identidade de elegantíssimos ponchos-túnica. Não podemos deixar de destacar também os vestidos de coquetel, assim como os de noite que encerraram o desfile, com os quais Pierpaolo tornou mais do que evidente este retorno ao “chic” da maison Balenciaga; nem os acessórios, como os óculos de sol estilo gatinho ou os chapéus brancos estilo “casquete”, com os quais o italiano parece fazer uma referência direta ao estilo usado por Audrey Hepburn durante a década de 60.

Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.

“Em sua prática criativa, Balenciaga colocava o ser humano no centro”, apontam da maison. “A austeridade estética — até mesmo a severidade — escondia uma leveza física”, com “peças concebidas para um corpo em movimento” nas quais, “entre corpo e tecido”, se promovia “uma troca essencial, uma relação dinâmica”. Tomando essa herança como própria e seguindo “nessa linha, as peças aqui exploram o espaço entre tecido e forma”, apresentando o “ar como terceira dimensão”; como “um elemento vital de sua construção”. O resultado é uma coleção na qual “fragmentos do passado são reinterpretados com o olhar voltado para o futuro”; uma proposta em que as “memórias da obra de Cristóbal Balenciaga despertam reações instintivas” no designer romano. “Mais como uma evocação do que como um tributo, as sombras de suas formas arquitetônicas se projetam sobre o presente”, através de “volumes ousados e disruptivos aplicados a peças que definem o guarda-roupa contemporâneo”, como “jaquetas de couro, calças chino, camisetas, malhas e acessórios”; a “um vocabulário atual completamente transformado por meio dessa abordagem”, impressa pela mão de Pierpaolo.

Novo tecido “Neo Gazar”

Se, como apontamos, é a metodologia histórica de trabalho nos ateliês da maison Balenciaga que Pierpaolo posiciona como a pedra gravitacional em torno da qual ele dará forma a esta nova era da grife, dentro dessa metodologia é o tecido, são os tecidos, que se revelam e se apresentam como o ponto de partida e final desse processo de trabalho. Porque eram os tecidos que tanto moviam a mão de Cristóbal Balenciaga na hora de dar forma a um design, quanto, no final, acabavam por definir sua própria identidade. Daí a importância essencial que teve para o estilista espanhol criar um novo tecido, o gazar, para usar como ferramenta a partir da qual pudesse reverter a ordem, parcialmente, desse processo, garantindo uma matéria-prima com a qual pudesse dar vazão a toda a sua criatividade. Uma história, e novamente um legado, da maison Balenciaga, que Pierpaolo também assume, e sobre o qual ele começa a escrever um novo capítulo, apresentando o novo tecido “Neo Gazar” da Balenciaga.

Conforme detalham da maison, o tecido original é um tecido de dupla face confeccionado com dois urdumes e duas tramas. A primeira camada, de gaze, utiliza um urdume irregular de fios flâme que gera naturalmente rupturas e imperfeições, criando uma superfície “com uma textura viva e característica”. Enquanto a segunda camada, de organza, é muito mais suave e confeccionada com um urdume contínuo de seda, que proporciona “estrutura sem rigidez”.

Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.
Balenciaga, desfile de apresentação da coleção feminina “The Heartbeat”, para a temporada Primavera/Verão 2026 Credits: ©Launchmetrics/spotlight.

“Nesta nova versão, Pierpaolo Piccioli”, que, quebrando a tradição histórica da maison, saiu para cumprimentar o público após o final do desfile, “decidiu manter o efeito de gaze visível no exterior, mas enriquecer a camada de organza com uma trama adicional ‘lamiset’”, em uma mistura de seda e lã. “Este fio extra”, destacam da Balenciaga, “suaviza a rigidez típica da organza, fazendo com que o ‘neo gazar’ seja menos rígido e mais adaptável à alfaiataria”, mas “mantendo ao mesmo tempo suas qualidades distintas de volume e leveza”. Uma característica do tecido que vem para fortalecer os alicerces desta nova era da maison Balenciaga, na qual a construção dos designs voltará a ser um valor “essencial”.

Y é que, e assim como ocorre nesta coleção de estreia, sua “silhueta escultural não nasce de estruturas internas, mas do próprio corte do material, da intencionalidade do tecido, da cor e da forma como um gesto único de determinação”. “A transformação surge do corte e da proporção”, sintetizam da Balenciaga, em relação a uma proposta na qual “a malharia reinterpreta tecidos de arquivo com novos materiais”; e na qual “o icônico gazar da maison é reinventado”, enquanto “os bordados de flores e as plumas entrelaçadas com o próprio tecido se tornam uma proposta mais arquitetônica do que decorativa”, em “outro meio de redefinir o corpo a partir da pureza do corte”.

Em resumo
  • Pierpaolo Piccioli estreia como diretor criativo da Balenciaga na Semana de Moda de Paris, apresentando sua primeira coleção, para a Primavera/Verão 2026.
  • A coleção, sob o nome de 'The Heartbeat', homenageia Cristóbal Balenciaga, reinterpretando sua metodologia e legado com um foco na “recalibração” da maison, em vez de uma simples homenagem ao trabalho de seu fundador.
  • Destaca-se a criação do novo tecido 'Neo Gazar', que redefine a construção dos designs e ressalta a importância dos tecidos na identidade da maison Balenciaga.
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Este artigo foi traduzido para português com o auxílio de uma ferramenta de IA.

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