Diretor-geral do grupo Hermès convencido "há muito tempo" do desaparecimento das ações de um dos herdeiros
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Paris - "Eu estou convencido há muito tempo de que Nicolas Puech não tem mais suas ações", declarou na quinta-feira o diretor-geral do grupo Hermès, Axel Dumas, ao ser questionado sobre o caso do desaparecimento das ações de um dos herdeiros do grupo.
O destino dos títulos de Puech, de 82 anos, um dos bisnetos do fundador da Hermès, está no centro de um caso longo e complexo com múltiplas guinadas. Na semana passada, o Tribune de Genève e o Le Point noticiaram que seu ex-gestor de fortunas, Eric Freymond, contra quem Nicolas Puech havia apresentado uma queixa, tirou a própria vida.
"Tomamos conhecimento desta notícia que eu, pessoalmente, considero trágica", declarou Axel Dumas, à margem da apresentação dos resultados do grupo. "Só podemos ficar consternados com isso", acrescentou.
"Estou convencido há muito tempo de que Nicolas Puech não tem mais suas ações e é por isso que entramos com uma ação judicial", declarou o diretor-geral da grife de artigos de couro. "Aguardo a ação judicial. Não acredito que essas ações sejam encontradas", acrescentou.
Nicolas Puech, que reside na Suíça, herdou seis milhões de ações representando 5,76 por cento do capital da Hermès, o que, ao preço atual, representa um valor de quase 14,5 bilhões de euros. As ações desapareceram.
Uma das questões não resolvidas é se essas ações foram vendidas ou não quando Bernard Arnault, o CEO (diretor executivo, na sigla em inglês) da LVMH, discretamente acumulou uma participação na sua concorrente.
Em 2023, este caso teve uma nova reviravolta quando Puech afirmou estar arruinado e apresentou uma queixa contra seu ex-gestor de fortunas, acreditando que ele havia recorrido a montagens sutis para fazer desparecer suas ações.
No ano passado, sua queixa "foi rejeitada pela justiça de Genebra", que "inocentou Eric Freymond", informou o Tribune de Genève, mas Puech também apresentou uma queixa na França.
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