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10 fatos sobre o ecommerce brasileiro que todo varejista precisa saber

By Marjorie van Elven

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Varejo

Mesmo em meio a uma ferrenha crise econômica, fazer compras em lojas virtuais estrangeiras continua sendo um hábito para 48 por cento dos brasileiros, dos quais 8 por cento faz questão de só comprar em lojas internacionais. É o que aponta o mais recente relatório da Ecommerce Foundation, uma organização sem fins lucrativos que congrega empresas de ecommerce do mundo todo.

Aqui vão mais 10 fatos sobre os hábitos do consumidor brasileiro na Internet, todos retirados do relatório.

1. Os brasileiros são hiperconectados

Os brasileiros são um dos povos mais ativos na Internet, principalmente nas redes sociais. Cerca de 74 por cento da população tem acesso à Internet, seis por cento a mais do que em 2017. O brasileiro médio passa cerca de três horas e 43 minutos nas redes sociais todos os dias, sendo o Facebook a rede mais acessada. 130 milhões dos 280 milhões de habitantes do país possuem uma conta no Facebook, o que faz do Brasil o terceiro país mais presente na plataforma de Mark Zuckerberg, atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos. O Whatsapp, outra empresa do grupo Facebook, vem logo atrás, com 120 milhões de usuários brasileiros. O Brasil também é o sexto país mais ativo no Twitter, com 18 milhões de contas.

2. A maioria da população acessa a Internet via smartphone

Os smartphones são a principal forma como o brasileiro acessa a Internet. Embora nem todas as pessoas possuam um celular, 92 por cento das casas brasileiras têm pelo menos um aparelho. Consequentemente, as compras online feitas através do celular cresceram mais de 10 mil por cento desde 2011. No ano passado, cerca de 25 por cento de todas as transações online foram feitas através de dispositivos móveis. Mesmo assim, a Ecommerce Foundation estima que 25 por cento dos sites brasileiros ainda não sejam “mobile friendly”, ou seja, ainda não adaptaram todas as suas funcionalidades para o usuário que o acessa através do telefone.

3. O ecommerce deve continuar crescendo apesar da crise

O comércio online B2C (business to consumer ou “voltado ao consumidor”) faturou mais de 80 bilhões de reais em 2018, o que corresponde a 1,14 por cento do PIB brasileiro. Embora a crise econômica tenha levado o consumidor a gastar menos em lojas virtuais (o valor médio gasto por consumidor ao longo do ano baixou de 1647 reais em 2017 para 1359 reais em 2018), o número de brasileiros fazendo compras online deve aumentar cerca de 18 por cento este ano, segundo a estimativa da Ecommerce Foundation. Isso porque os brasileiros estão cada vez mais em busca de praticidade e conforto, de acordo com André Pereira, gerente de marketing para o Brasil e América Latina na SAP Customer Experience, citado no relatório.

4. Lojas multimarcas são as mais populares

O Mercado Livre é a empresa de ecommerce mais popular do Brasil. Seu site teve quase 28 milhões de visitas em 2017. Em seguida vem a CNova, empresa de ecommerce dona das Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. Juntos, estes três sites receberam 23 milhões de visitas em 2017. O terceiro lugar vai para a B2W Digital, que opera o Americanas.com e o Submarino, com 21 milhões de visitas.

Só de olhar para o ranking, fica claro que as lojas virtuais multimarcas dominam o cenário do ecommerce no Brasil. 57 por cento dos brasileiros compraram pelo menos um item neste tipo site nos últimos 12 meses, de acordo com a Ecommerce Foundation.

E o que eles compraram? Boa notícia para os varejistas de moda: roupas são a segunda categoria de produto mais comprada, tendo sido mencionada por 59 por cento dos brasileiros na pesquisa. Eletrodomésticos vêm em primeiro lugar e eletrônicos vêm em terceiro.

5. Brasileiros amam lojas asiáticas

Já mencionamos que quase metade dos brasileiros que têm o hábito de comprar online o fazem em lojas estrangeiras, mas de quais países são as lojas virtuais mais populares? A Ásia ganha disparado, graças à popularidade de lojas chinesas como o AliExpress. A América do Norte vem em segundo lugar, com a preferência de 21 por cento dos brasileiros.

No entanto, comprar de lojas estrangeiras nem sempre é fácil para o brasileiro. 44 por cento dos consumidores reclamam do tempo que as entregas demoram para chegar. Muitas vezes, a encomenda da China ou dos EUA também custa mais caro do que o esperado, devido a taxas de importação. 42 por cento dos consumidores se dizem insatisfeitos com tais taxas, dos quais 32 por cento afirmam que a comunicação sobre possíveis taxas e impostos muitas vezes não é clara.

Foto: Pexels

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