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Empresas de moda reforçam vendas via e-commerce durante pandemia

By Marta De Divitiis

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Varejo

Para tentar barrar a disseminação do coronavírus os governadores do estado de S. Paulo e o do Rio de Janeiro adotaram medidas restritivas que afetam os varejistas de moda. Somente o comércio considerado essencial como supermercados, padarias e farmácias podem ficar abertos ao público. Antes disso, já na semana passada, os Shopping Centers foram instados a se manter fechados aos consumidores.

Desde que a pandemia foi divulgada, paralelamente ao mês de março ser comemorado como o mês do consumidor, as empresas de moda vêm oferecendo vantagens como frete grátis e descontos para as vendas no e-commerce. A rede de lojas Renner, por exemplo está com frete gratuito, enquanto as lojas Marisa e a C&A estão com vários descontos em itens de moda e acessórios. Além dessas, marcas de moda mais sofisticadas também implementaram frete grátis e descontos. É o caso da Colcci, da Ellus, da Fórum, Animale, Shoestock e Manolita e da marca de moda fitness La Clofit.

Já a masculina Oriba, que se alinha à sustentabilidade e comércio justo foi além e desde o dia 16, antes mesmo das ordens do governador, manteve suas três lojas fechadas, inclusive a do Shopping Villa Lobos. Segundo Paulinho Moreira, sócio-fundador da marca falou ao FashionUnited, inicialmente estão focando no e-commerce, com entrega e devolução gratuita para todo o Brasil. “Assim as pessoas podem experimentar sem sair de casa; também estamos criando conteúdos em nossas redes sociais para que as pessoas se mantenham saudáveis de corpo e mente nesse período de isolamento com dicas de como trabalhar em home office, filmes e livros e até lives com artistas parceiros para celebrar a vida com música; também teremos yoga e meditação, além de conversas sobre esses temas”, explica.

Pequenos e médios empreendedores sofrem maior impacto

Segundo mapeamento do Sebrae, divulgado na última semana, aproximadamente 2,5 milhões de empresas do setor de varejo tradicional devem ser afetadas pela pandemia, sendo que entre as micro e pequenas empresas, as do setor de moda (1,739 milhão de empresas) lideram esse ranking. Vale dizer que elas são responsáveis por 2,27 milhões de empregos.

Tito Bessa Jr, presidente da Ablos - Associação Brasileira dos Lojistas Satélites - em entrevista ao FashionUnited - afirmou que a ênfase que as empresas estão dando ao e-commerce desde o início da epidemia é apenas uma medida paliativa. Segundo o executivo o varejo de moda é responsável por 4 milhões de empregos em todo o território nacional e com o fechamento compulsório de lojas esses empregos estão em perigo. No domingo, junto com várias outras entidades do país divulgaram um manifesto pedindo uma série de providências aos responsáveis pelos shopping center do país, bancos e governo federal e estaduais.

Fotos: Andrew Neel, Austin Distel/ Unsplash

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