Gregory visa cidades do interior para abertura de lojas
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A marca de moda feminina Gregory, que acaba de completar 40 anos, está se fortalecendo por meio da capilaridade, buscando cidades do interior para a abertura de novas lojas, além do crescimento do e-commerce. A busca por cidades menores, fora dos grandes centros urbanos vem ao encontro da multicanalidade em alta.
Com a pandemia a marca apostou no crescimento digital e busca também atingir uma nova geração de mulheres, de 25 a 35 anos, muitas das quais, filhas das primeiras clientes da empresa. Essas novas clientes preferem compras virtuais enquanto as tradicionais consumidoras, de 45 a 55 anos, ainda optam pelas lojas físicas na hora de comprar. A expectativa de fechar o ano de 2021 com faturamento 45 por cento superior ao ano anterior traz a certeza que o caminho escolhido pela direção do negócio está correto.
Presente em mais de 27 cidades com 51 lojas em todo país, entre elas 29 próprias e 22 franquias, a rede de loja feminina inaugurou no início de dezembro uma franquia em Uberaba (MG), sendo que há a previsão de abertura de outra loja, no início de 2022 em Dourados (MS). “Temos visto um grande interesse de franqueados em abrir lojas em cidades menores, estamos com uma procura bem aquecida”, diz Andrea Duca, diretora de marketing, no release de divulgação. A loja de Uberaba conta com 75m2 e a obra foi executada pelo escritório de arquitetura Xavier & Travaglia.
A Gregory começou no ano de 1981, quando foi instalada em uma sobreloja da Rua João Cachoeira, em São Paulo, a primeira unidade da marca. Desde o início, Áurea Duca teve uma intuição certeira, de que uma mulher que ingressava em uma vida de trabalho seria a grande agente do mercado de consumo. Sendo capaz de gerar sua própria renda, essa mulher teria independência econômica garantida para comprar o que desejasse. Identificada essa tendência, a pequena loja prosperou rapidamente. Observando o potencial do negócio, Áurea convidou os irmãos Antônio e Delmira para participarem da sociedade. Desde o início os três irmãos apostaram em roupas com qualidade e ótima relação de custo/benefício. A alfaiataria sempre foi o carro-chefe, sendo que atualmente há uma maior flexibilidade de modelagens, justamente para atingir as novas faixas de clientes, muitas das quais ainda em sistema híbrido de trabalho. O sucesso da empresa pode ser medido pela ampla faixa de mulheres que identificam a marca relacionando-a à elegância no universo corporativo.