Marisa se reaproxima de seu público alvo e cresce em vendas
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A Marisa voltou a cativar a consumidora da classe C, seu público alvo, depois de um período de perdas de clientes, fechamento de lojas (desde 2017 mais de 30 unidades deficitárias foram encerradas) e prejuízos financeiros.
Em sua primeira entrevista após assumir a presidência da empresa em julho, Marcelo Pimentel, disse ao jornal Estado de S. Paulo que a Marisa havia se desconectado de sua compradora, priorizando a classe B em termos de tendências de moda. “Nossa consumidora não encontrava os produtos que buscava,”disse ele na entrevista.
A partir dessa constatação, a empresa se realinhou adequando coleções, realizando mudanças físicas dentro das lojas para facilitar o acesso aos produtos e ajustando a campanha publicitária, o que levou ao aumento do tíquete médio a partir do segundo semestre do ano passado. Como resultado dessas ações houve um crescimento de vendas por dois trimestres consecutivos, o que não acontecia há quatro anos.
No entanto, apesar do aumento de vendas e das expectativas de crescimento, no primeiro semestre deste ano houve um prejuízo acumulado de 69,1 milhões de reais, 11,5 por cento menor que o mesmo período em 2018, de acordo com a matéria. Hoje com um total de 356 lojas o presidente da empresa pensa em incorporar novas categorias de produtos ao mix, como celulares e cosméticos, no momento em fase de testes.
A Marisa é a maior rede de moda feminina e lingerie do Brasil, com aproximadamente 70 anos de existência. Está presente em todas as regiões do país e além das lojas oferece seus produtos virtualmente há 18 anos. Conta também com uma divisão de produtos e serviços financeiros associada ao financiamento de clientes.
Foto: Cortesia da Marisa