Bibi aumenta vendas digitais e amplia lojas no exterior em 2023
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Especializada no segmento de calçados infantis, a Bibi fechou 2023 com saldo positivo. A rede registrou um crescimento de 5 por cento no faturamento anual, além da abertura de seis lojas, sendo três delas no exterior, localizadas no Peru, Equador e Guatemala. Ao todo, as implantações geraram, em média, 30 novos empregos para a economia das regiões onde atuam. Entre os indicadores, o que mais se destacou foi o aumento das vendas digitais, que obteve um incremento de 28 percentuais no ano passado, que englobam o e-commerce, venda link e aplicativo exclusivo da marca, evidenciando a importância deste canal, considerado uma frente estratégica.
Em 2024, a Bibi completa 75 anos no mercado calçadista e segue com objetivo de se expandir. Para isso, estão programadas novas unidades para serem abertas nos principais shoppings e pontos comerciais. O plano de expansão para este ano contempla 20 lojas, sendo 10 delas nacionais, com foco maior nos estados que compõem a região Sudeste, e mais 10 internacionais, mirando mais os países da América Latina. Atualmente, a empresa é a maior a rede de calçados infantis do Brasil com mais de 130 operações, além das 21 lojas situadas no exterior.
Plano estratégico para 2024
“O ano de 2023 foi desafiador para o varejo de todo o Brasil, graças à redução do dinamismo da economia brasileira que, de certa maneira, acabou afetando o bolso e, naturalmente, o consumo das famílias. Diante disso, foi possível observar um mercado com varejistas com mais estoques, trazendo mais desafios. Explorando tanto as operações físicas quanto digitais, traçamos um plano estratégico para que 2024 seja um ano promissor”, diz Andrea Kohlrausch, presidente da empresa, no release de divulgação.
De acordo com a executiva pretendem ter um crescimento de 21,6 percentuais no faturamento anual.”Projetamos também que haja um aumento de 24,5 por cento nas exportações para os mais de 60 países onde atuamos, além de um incremento de 20,4 percentuais no e-commerce, investindo no conceito de omnicanalidade, que se concretiza cada vez mais como uma ferramenta essencial para o nosso negócio, aliado a todos os projetos de transformação digital, para levar maior praticidade e comodidade aos consumidores,” explica a executiva no mesmo informe.
"Como conquistamos resultados promissores no digital, lançamos em novembro passado um app exclusivo da marca para smartphones, que tem registrado 20 por cento das vendas online. Com uma visão estratégica voltada para a maximização da experiência de compra e do relacionamento com os clientes, temos a expectativa que este canal absorva mais de 30 percentuais de todas as transações online em 2024”, conclui Andrea.
2,6 milhões de pares ao ano
Com o propósito de fazer o bem, "um passinho por vez”, no jargão da empresa, a Bibi segue investindo em ações e projetos com foco em ESG - questões relativas ao meio ambiente, social e de governança, na sigla em inglês - que permeiam os valores da marca. Além disso, ao longo do ano, serão lançadas duas coleções, com foco em Inverno e Verão. Os produtos são fisiológicos e não tóxicos, com diversas opções que vão desde tênis, sapatilhas, botas e sandálias, até itens como tiaras, mochilas e pulseiras.
Já para quem deseja se tornar um franqueado da marca, o investimento inicial é de 650 mil reais, com lucro médio mensal que varia de 12 a 15 por cento, e prazo de retorno de 36 meses.
Atualmente, a Bibi tem sede em Parobé, no Rio Grande do Sul, e conta com dois parques fabris, sendo um em Parobé e outro em Cruz das Almas, da Bahia, que empregam mais de 1.150 colaboradores. A empresa produz mais de 2,6 milhões de pares/peças ao ano. Presente em mais de 60 países nos cinco continentes, no Brasil está em 3 mil pontos de venda multimarcas, além do e-commerce e de uma rede de franquias com mais de 150 lojas. A empresa é a primeira calçadista certificada pelo Selo Diamante de Sustentabilidade, que atesta o compromisso com as iniciativas nos processos industriais, bem como o desenvolvimento de ações em sintonia com os pilares estabelecidos pelo programa de Origem Sustentável: Ambiental, Econômico, Cultural e Social.