Indústria calçadista cria 6,5 mil postos de trabalho de janeiro a maio
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De acordo com a Abicalçados - Associação Brasileira das Indústrias de Calçados - apesar de, em maio, a indústria do setor perder 1,1 mil postos de trabalho, a atividade encerrou com saldo positivo de 6,5 mil empregos criados de janeiro a maio deste ano. Com o registro, o segmento terminou o mês cinco com um total de 287 mil pessoas empregadas em todo o Brasil, 4,5 por cento menos do que no mesmo mês de 2023.
O presidente-executivo da entidade, Haroldo Ferreira, destaca que existe um movimento sazonal na indústria de calçados, em função da troca de coleções. “Nos últimos dez anos, somente tivemos criação de vagas em maio de 2022, que foi um ano excepcional para a indústria. No ano passado, por exemplo, havíamos perdido mais de 2,3 mil empregos nesse mesmo mês”, avalia no release de divulgação.
Segundo Ferreira, a produção do setor deve crescer entre 0,9 e 2,2 por cento em 2024, o que significa mais de 870 milhões de pares. “Existe uma expectativa positiva para o segundo semestre, que teve um start bastante promissor na feira BFSHOW, realizada em maio, e que vendeu muito bem os lançamentos para Primavera/Verão”, conclui, ressaltando que o movimento positivo, se confirmado, irá também colaborar para a criação de vagas na atividade ao longo do segundo semestre.
O estado que mais emprega na atividade é o Rio Grande do Sul. Entre janeiro e maio, a indústria gaúcha criou 1,65 mil postos, encerrando o mês cinco com 85,87 mil pessoas empregadas na atividade, 3,9 por cento menos do que no mesmo período do ano passado.
O segundo maior empregador do setor calçadista no Brasil é o Ceará, que criou 83 postos entre janeiro e maio. Com o registro, a indústria cearense encerrou maio empregando 65,24 mil pessoas, 1,9 por cento menos do que no mesmo mês de 2023.
Tendo perdido 102 postos entre janeiro e maio, a Bahia aparece na terceira colocação entre os estados que mais empregam no setor. No total, em maio estavam empregadas na atividade 39,63 mil pessoas, 9 percentuais menos do que no mesmo mês do ano passado.